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“O diesel não morrerá tão cedo”, afirma especialista

Há mais de 30 anos a indústria brasileira é proibida de comercializar automóveis a diesel no mercado interno.Para Rubens Avanzini, Coordenador do comitê de tecnologia diesel da SAE Brasil, o fim da restrição estimularia o desenvolvimento tecnológico na área. “Atualmente, as indústrias instaladas em território brasileiro produzem estes veículos destinados, exclusivamente, para a exportação. Com isso, os automóveis contam com muitos componentes importados”, argumenta. E prossegue: “com a liberação da comercialização no País, as montadoras incentivariam a produção de novas tecnologias no Brasil, o que, sem dúvida, impulsionaria a economia brasileira. A grande vantagem da liberação é ter a oportunidade de produzir”.Para ele, não faz sentido manter uma lei tão antiga.

Meio ambiente

Quando o assunto é a poluição, há muitos argumentos contrários ao diesel. Estudos apontam que, em relação a outros combustíveis o diesel ainda apresenta altos índices de emissão de poluentes.“Nos últimos anos houve muitas pesquisas para melhorar a qualidade do produto. A Petrobras, por exemplo, está engajada na produção do S50 (produto com 50 ppm - partes por milhão - de enxofre), que é menos poluente que o usado no Brasil atualmente. Com isso, em breve, teremos à disposição um combustível com níveis europeus”, explica.Outro fator apontado por Avanzini para esta questão é utilização do biodiesel no combustível. “A produção no Brasil tende a melhorar ainda mais a qualidade do produto”, diz.Para ele, “o ciclo diesel não morrerá tão cedo”.

“Quando é necessário força no veículo, o diesel é o melhor combustível”, finaliza.

*Fonte:www.webtranspo.com.br

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